André Brito
Com a crise gerada pela pandemia de Coronavirus (Covid-19), escolas de todo o País fecharam as portas e suspenderam as aulas em caráter emergencial, como medida para deter a proliferação viral.
Em Cidade Ocidental não foi diferente e agora as instituições de ensino tem que pensar em soluções para que os estudantes não percam o ano letivo. As escolas particulares se anteciparam e os estudantes fazem as tarefas por meio de aplicativos, envio de atividades pelas redes sociais, vídeo aulas, entre outros.
REDE ESTADUAL
A rede estadual também criou espaços em ambientes virtuais para as aulas não presenciais e incentivou os professores a criarem grupos em aplicativos com a finalidade de compartilhar informações e estratégias para não deixar os alunos do Estado sem estudar durante o período de distanciamento social.
Outra iniciativa foi a criação de um grupo de professores, por meio do aplicativo Telegram, que já conta com a adesão de mais de 700 professores em todo o Estado. Nesse grupo, eles têm a oportunidade de trocar ideias com os seus pares e produzir propostas colaborativas de aprendizagem. “Nós queremos a adesão de todos os professores envolvidos nessa ação”, diz a superintendente Rita de Cássia, do Centro de Estudos, Pesquisa e Formação dos Profissionais de Educação – CEPFOR.
Segundo ela, “essas ações fortalecem o nosso trabalho e, por conseguinte, o do professor, que está lá na ponta. De qualquer forma, estamos todos aprendendo a lidar com a situação em que vivemos. Com certeza, será um grande aprendizado para todos nós!”, conclui a superintendente.
DISTRITO FEDERAL
Em Brasília, a Secretaria de Estado da Educação prepara ainda um ambiente virtual próprio para que os estudantes da rede possam estudar à distância, a partir de 6 de abril, caso o período de quarentena se estenda.
Segundo a Secretaria de Educação, os jovens terão acesso ao conteúdo pela plataforma on-line Moodle. Para tanto, é necessário usar um computador ou smartphone com Internet. Para acessar as aulas, que terão vídeos e conteúdos interativos, é preciso login e senha. O órgão está treinando professores e coordenadores para a utilização pedagógica da ferramenta. Primeiramente, quatro mil professores do Ensino Médio farão o curso.
ESCOLAS MUNICIPAIS
Seguindo o exemplo de outros Estados, a Secretaria Municipal de Cidade Ocidental, disponibiliza desde o dia 27 de março, material orientador que serve de suporte para famílias desenvolverem atividades com seus filhos em casa e assim preservar a saúde emocional e mental dos estudantes de acordo com o ano/série que estejam cursando.
O acesso ao ambiente virtual, dentro da plataforma gratuita de ensino do Google, chamada de Google Classroom, é opcional para o aluno e de caráter complementar, porém fundamental para que o estudante não perca o vínculo afetivo e educacional com a escola, além de estar em contato com os conteúdos já vistos em sala de aula.
“Vale frisar que a iniciativa é complementar e não substitui as aulas presenciais. Sobre reposição de aulas, tanto esta Secretaria quanto o Conselho Municipal de Educação, aguardam orientação dos órgãos federais e estaduais sobre como proceder. Essa situação é muito nova para todos, portanto ainda não sabemos como será o retorno às aulas, mas a iniciativa em prol dos nossos estudantes foi tomada e estamos garantindo que os alunos não sofram tanto com o distanciamento social que hoje os afasta da escola.” Esclarece Anderson Luciano, Secretário de Educação.
SERVIÇO
A Secretaria de Educação disponibilizou tutoriais sobre como acessar a plataforma em suas redes sociais:
www.facebook.com/smecidadeocidental/
www.instagram.com/sec_educacao
Google Classroom (app para Android):
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.google.android.apps.classroom
Google Classroom (computador):
Tutorial em PowerPoint:
https://site.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/ACESSANDO-A-SALA-DE-AULA-VIRTUAL.pptx